Artigo Paixão Colorada para o Jornal O Diário da Encsta da Serra
O São Paulo, que disputa a pré-Libertadores no meio da semana, iniciar o Paulistão com um time reserva eu até entenderia e respeitaria. O Tricolor paulista entra em campo nesta quarta-feira pela competição internacional, contra o Bolívar, no Morumbi, mas sabe o que o técnico Ney Franco fez no final de semana? Colocou em campo o que tinha de melhor neste momento, pensando em entrosar a equipe. Passou trabalho, mas venceu na estreia do Paulista. O time da Azenha, que encara a altitude do Equador na quarta, também na pré-Libertadores, não tinha escolha e precisou contar com os reservas na abertura do Gauchão e se deu bem.
O que eu não entendo é por que o Inter poupa os titulares,
se só temos a competição regional neste momento. Começamos mal a temporada, com
os reservas não passando de um empate no Gauchão. Enquanto isso os titulares
enfrentavam um time da várzea de Gramado. Isso mesmo, da várzea. E nos
primeiros 45 minutos, o jogo foi equilibrado. Os comandados do Dunga só tomaram
conta das ações na etapa final, quando foram feitas diversas substituições. Por
favor, alguém me explica que proveito o Inter teve com esse jogo-treino. Melhor
seria perder para o Passo Fundo, tendo como observar o time titular, do que
golear um adversário que está em um nível muito inferior (nada contra o time
gramadense).
Em 2012, só conseguimos ganhar o Gauchão e, pelo que vejo, a
direção do Inter está se esforçando para que nem isso consigamos em 2013.
Tomara que eu morda a língua (no sentido figurado, pois de fato, já o faço),
mas não posso ter esperança com esse tipo de atitude do meu clube do coração.
Quando o time principal entrar em campo para o Gauchão, já o fará sob pressão,
obrigado a vencer a qualquer custo, e aí a coisa pode se complicar.
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