sábado, 29 de setembro de 2012

Paixão Colorada: sempre o melhor


O que nos identifica como colorados, gremistas, ou torcedor de qualquer outro clube é aquela vontade, às vezes até ingênua, de ver nosso time sendo o melhor, o vencedor de qualquer competição. Desde que me identifiquei como colorado, sempre fiz minhas simulações e em todas elas, enquanto houve possibilidades matemáticas, o meu Inter chegou na frente. Não poderia ser diferente na atual competição. Acreditem, sem muito esforço, na última simulação que fiz, pouco antes do empate contra o Cruzeiro, o Inter seria campeão na penúltima rodada e poderíamos até perder o primeiro Gre-Nal na nova Arena deixando que eles também entrassem na Libertadores 2013.
Mas isso são simulações e sei bem que nem sempre dá para chegar lá. Na prática e na realidade, a situação está bem complicada. Hoje vejo dois adversários, mesmo com grupos de jogadores menos qualificados que o nosso, como franco-favoritos para levantar a taça do Brasileirão. Fluminense e Grêmio estão vivendo momentos ímpares, treinados por dois estrategistas que sabem unir seus atletas. Não posso dizer o mesmo do Atlético Mineiro, que liderou a competição por muitas rodadas, mas agora dá mostras de que não terá gás para chegar na frente.  
Disse e repito, temos o melhor plantel. O que nos falta, desde o início da competição, é um padrão de jogo. Dependemos da genialidade do D’Alessandro e, admitamos, ele anda muito mais genioso que genial. E, incompreensivelmente, na ausência do D’Ale, nosso técnico opta por um esquema com três volantes de contensão. Aí, meus sonhos e simulações sucumbem.

domingo, 16 de setembro de 2012

É preciso interpretar a vontade de Deus

Preocupação. Esse era o sentimento dos leigos no final da tarde de sábado (15), no encerramento do Concílio Extraordinário da Diocese Meridional da IEAB. Infelizmente, o clero deu mostras de que não leva em conta o sentimento do povo que ele pastoreia e perdeu oportunidade de iniciar ali um novo momento na nossa diocese. Não precisamos de unanimidade, mas, como disse Dom Orlando Santos de Oliveira no sermão da celebração de abertura do encontro, precisamos nos suportar (no sentido de apoiar) uns aos outros. Se o povo da igreja, representado pelos delegados leigos, fez sua escolha, por que o clero não deu um voto de confiança e abraçou essa nova proposta?

É do conhecimento de todos que acompanham minimamente o dia a dia da diocese, que o episcopado de D. Orlando foi muito prejudicado por problemas que vinham se arrastando há anos. Nosso bispo, que se aposenta no próximo ano, precisou se preocupar muito mais com questões judiciais para evitar prejuízos ainda maiores para a diocese, do que em acompanhar o trabalho de seu clero. Felizmente, esses problemas foram contornados com habilidade. Agora, é chegado o momento iniciar uma nova fase na vida da diocese, mas parece que o clero não conseguiu interpretar a vontade de Deus manifesta no voto dos leigos. O clero precisa rever sua decisão, praticar a tolerância, aparar as arestas e levar uma proposta para a próxima reunião conciliar que recoloque a diocese no caminho da unidade e do crescimento.

sábado, 15 de setembro de 2012

Clero irredutível adia eleição de novo bispo na Diocese Meridional da IEAB

Ficou para o próximo dia 20 de outubro a escolha do novo bispo ou bispa da Diocese Meridional da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil – IEAB. A reunião extraordinária do Concílio Diocesano, realizada neste sábado, na Paróquia da Ascensão, em Porto Alegre, não conseguiu escolher o(a)  sucessor(a) de D. Orlando Santos de Oliveira.

O encontro iniciou às 9 horas da manhã, com Celebração Eucarística. Logo a seguir deu-se início o processo de votação. Os candidatos eram a Revda. Marinez Rosa dos Santos Bassotto e os Revdos. Humberto Eugenio Maiztegui Gonçalves e Paulo Roberto da Costa Duarte e estavam aptos a votar 23 clérigos e 48 delegados leigos. O vencedor seria aquele que atingisse a metade dos votos mais um, nos dois colegiados, entre o clero no mínimo 13 e entre e leigos 25.
A irredutibilidade do clero fez com que, após quatro votações não houvesse um vencedor. Entre os delegados leigos, já na segunda votação a preferência recaia sobre o reverendo Humberto Maiztegui Gonçalves que na última apuração chegou a 30 votos. Entre o clero, na primeira votação a Revda. Marinez fez 11 votos contra seis do Revdo. Humberto e seis do Revdo. Paulo. Nas duas últimas votações, Marinez se manteve com 11 e enquanto dos votos de Paulo migraram para Humberto que subiu para 12. Depois da quarta votação, os trabalhos foram suspensos e os reverendos se reuniram entre eles para tentarem um acordo. Ninguém cedeu e o bispo encerrou os trabalhos admitindo que será necessário muito esforço para que surja uma nova proposta até a próxima reunião. Os mesmos delegados, clericais e leigos, deverão participar da votação do dia 20 de outubro.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Descontentamento com nova lei marca o Dia do Caminhoneiro


O simples fato de ter três datas para comemorar o seu dia não seria um grande problema para os caminhoneiros. Nesse momento, eles têm coisas mais importantes para se preocuparem do que discutir qual a data correta para referenciar a profissão. O que incomoda a categoria, além das más condições de trafegabilidade da maioria das estradas do País, são as novas normas estabelecidas pela Lei do Descanso. A nova lei entrou em vigor na semana passada, mas já está suspensa por que não há como aplica-la no momento. Alheio às dificuldades e descontentamentos da categoria, o calendário estabelece, desde 2009, graças a um decreto do então vice-presidente da República, José Alencar, 16 de setembro passou a ser o Dia do Caminhoneiro. Eles que já comemoravam o dia de São Cristóvão (25 de julho), seguindo a tradição da Igreja Católica, e 30 de dezembro, que foi instituído em 1986 no estado de São Paulo.

Mais importante que a fixação de 16 de setembro como Dia Nacional do Caminhoneiro, é reconhecer a importância da categoria para o sustento e movimento do País. Assim como não há como imaginar vivermos sem energia elétrica, sem a informática ou sem abastecimento de água, temos de admitir que a profissão de caminhoneiro também é fundamental nos dias atuais. Importante seria respeitar o 30 de dezembro, lembrado que ele foi instituído no estado que mais produz no Brasil; rezar pela segurança desses profissionais no dia do santo protetor dos viajantes; e refletir sobre seus direitos e obrigações no 16 de setembro, seu dia oficial. A Lei do Descanso, segundo o Governo Federal, visa reduzir os riscos de acidentes de trânsito. Os caminhoneiros por sua vez advertem que o problema maior são as más condições das estradas. Ao suspender a aplicação da lei e anunciar que em seis meses, deverá ser publicada uma lista das estradas que devem atender aos seus critérios, o governo demonstra não conhecer a real situação e necessidade dos profissionais da estrada.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ah! Eu sou gaúcho!

A expressão “Ah! Eu sou gaúcho!” é ouvida com muita frequência nos mais diversos locais, mas, afinal, o que é ser gaúcho? O site da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) diz que “gaúcho é o nome dado aos nascidos no Rio Grande do Sul, ao tipo característico da campanha, ao homem que vive no campo, na região dos pampas”. Diz, também, que “até a metade do século XIX, o termo gaúcho era usado de forma pejorativa, dirigido aos aventureiros, ladrões de gado e malfeitores que viviam nos campos”.

Nos dias atuais, ser gaúcho é muito mais que ser nascido no Rio Grande, é um estado de espírito, é um jeito próprio de viver. Hoje são tão poucos os que vivem no campo cuidando do gado. Igualmente poucos os que têm habilidades de cavaleiro, manejador do laço e da boleadeira. Os costumes mudaram. As lides do campo, para a maioria, ficaram para trás, mas, mesmo na vida urbana, o amor por essa pátria “sem fronteiras ou aramados” se mantém e até se esparrama por outras querências. E a Semana Farroupilha será festejada não só aqui no Estado, mas em CTGs, piquetes e nos corações de gaúchos de nascimento e gaúchos por adoção, em querências nos mais distantes rincões do planeta.
Querer explicar o que é ser gaúcho é tão difícil quanto tentar convencer alguém que não conhece nossos costumes, que não dá para viver sem o chimarrão. Cantamos a saudade de uma vida no campo, como viveram nossos antepassados, sem nunca termos enfrentado os rigores do inverno chicoteado pelo vento minuano. Tem coisas que não se explicam, se sente no pulsar do coração. Por isso é que, pilchados ou não, a pé ou a cavalo, nos CTGs, piquetes ou em suas residências, sentimos, todos, orgulho por nossa tradição.
Se no passado defendemos nossas fronteiras e, como na Guerra dos Farrapos, gritamos contra os desmandos do poder central do Brasil, o que se espera do gaúcho hoje é que ele continue sendo sinônimo de homem e mulher dignos e que “sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra”.

Vamos cuidar do nosso planeta

Mais do que dizer que precisamos cuidar do planeta, é preciso dar bons exemplos, ensinar e incentivar boas práticas. E as pequenas ações voltadas à conservação do meio ambiente precisam ser mostradas para que sirvam de exemplo e motivem outros a mudar suas atitudes e também passem a empunhar essa bandeira. Quando uma criança põe a mão na terra, como fazem estas da Escola Municipal de Educação Infantil Pequeno Polegar, de Lindolfo Collor (foto da capa), obviamente,
ela sujará a roupa. Mas é assim que começará a perceber a interdependência que temos com a natureza. É da terra que nos vem o sustento e somente conhecendo-a e amando-a é que saberemos cuidar dela. Nossa expectativa é que nesta 5ª edição do suplemento “Vamos cuidar do nosso planeta”, que circulará nos próximos dias, continuemos motivando novas iniciativas.

domingo, 9 de setembro de 2012

Paixão colorada



Antes de entrar no tema central deste comentário, devo admitir, como me corrigiu um amigo gremista, que deixei gente importante fora da lista de grandes nomes do Inter (veja comentário anterior). Aí vão dois nomes que colorados e gremistas jamais esquecerão: Adriano Gabiru, autor do gol do título mundial, e “Uh Fabiano”, aquele do Gre-Nal do Brasileirão de 1997, que em pleno Estádio Olímpico, vencemos por 5 a 2, com dois gols seus.
Vamos ao que interessa. Depois da vitória colorada sobre o Flamengo, no Beira-Rio, e da “garfeada” diante do São Paulo, no Morumbi, eu pensava aguardar o resultado do jogo deste domingo, contra o Fluminense, para escrever este novo comentário, mas foram tantos os fatos novos de lá para cá, que achei melhor não esperar o apito final no Beira-Rio.
Os equívocos da arbitragem ocorridos na última quarta-feira, no Estádio Morumbi, foram lamentáveis. Era sabido que o confronto com o São Paulo seria muito complicado, não apenas pelos desfalques colorados, mas também pela falta de convicção e de um sistema de jogo do nosso técnico. Tínhamos a esperança de que D’Alessandro, de tão boa atuação contra o Flamengo, repetisse o feito na capital paulista. Pois o Inter começou bem o jogo contra o São Paulo e todos, principalmente os jogadores colorados, fomos surpreendidos com aquele golaço do Dagoberto. Depois disso, além da desatenção dos comandados do Fernandão naquela falta que resultou no gol de empate, vieram os erros de arbitragem. Não creio que os equívocos do juiz tenham ocorrido por má fé, mas eles foram determinantes para o resultado do jogo. E minha tese de que o juiz era fraco se confirmou lá os acréscimos, quando o Fabrício foi derrubado, ou simulou uma falta dentro da área do São Paulo, e o árbitro deixou a jogada seguir. Ele teria de ter advertido o lateral colorado com cartão amarelo ou marcado pênalti, pois muito antes, quando o D’Ale caiu na entrada da área adversária, foi púnido com o segundo cartão amarelo.
Os erros de arbitragem são apenas um dos tantos problemas que o Inter vem enfrentando. Para quem esperava uma reação neste returno, temos que lembrar que em quatro rodadas neste segundo turno, o Inter conseguiu apenas quatro pontos.