terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Coisas de imortais


Coluna Paixão Colorada publicada no Jornal O Diário da Encosta da Serra
 
Sempre que sou chamado a ocupar este espaço, penso em escrever sobre as coisas que dizem respeito ao nosso glorioso Internacional, porém não dá para deixar passar certos fatos que têm ocorrido na Azenha (ou seria na Humaitá?). Realmente eles são imortais, pois reles mortais como nós não seriam capazes de fazer proezas como apresentar jogadores que já estavam no clube na temporada passada como grandes contratações. O Pará foi um que recebeu camiseta e tudo que tem direito. Outra inacreditável: a Arena que eles inauguraram em dezembro já não tem condições de uso e tiveram que remontar duas goleiras ali perto do cemitério da Azenha. Voltarão a jogar no Olímpico, por que estádio de futebol tem que ter gramado, também. E aí temos que ouvir de alguns entendidos de futebol que eles têm dois estádios e nós nenhum.

Pior que tudo isso, na minha modesta opinião, foi o que fizeram com o garoto Marcelo Grohe. Ele foi um dos destaques do time do Luxemburgo na boa campanha (sim, boa) no Brasileirão do ano passado. Aí a direção tricolor buscou o veterano Dida, que já havia se aposentado, para ser o titular da camisa um. Só faltou eles contratarem o Bolívar para completar o pacote e fechar o grupo para reconquistar a América. Aliás, convoco toda a nação colorada para a “secação” na próxima semana. Se eles levarem um “chocolate” na altitude e caírem fora logo na pré-Libertadores, o Gauchão terá outro sabor e aí o Dunga poderá testar o time titular que já se prepara para o Brasileirão.

Neste período de entressafra do futebol, melhor tentar zoar o time deles que dizer da nossa expectativa com o novo (velho) Inter. Vamos ver, logo em seguida, como se comporta o Dunga como técnico de clube e como será o time colorado pós-Guiñazu.

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