Gilvan R. Palma / João Chagas Leite
Bendita todas as mãos
Que firmes e eternas espreitam fraterna num gesto amigo
Bendita todas as mãos
Que tocam a canção de arado e do pão na lira do trigo.
Bendita todas as mãos
Que erguem ponto no horizonte na geografia dos corpos.
Bendita todas as mãos
Que ausente de medo apontando o dedo abrindo caminho.
Bendita todas as mãos
Que pousam suaves com leveza das aves nos quintais dos carinhos.
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