quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal aos homens e mulheres de boa vontade

Lembrando sempre que ser cristão é seguir a Jesus na propagação da Boa Nova a todas as pessoas e que isso se faz amando a Deus sobre todas as coisas e amando ao próximo como amamos a nós mesmos, nos preparemos para um bom Natal.

Um dos salmos (45) recomendado para esta véspera de Natal serve para uma reflexão que nos conduza à paz e a serenidade que o nascimento do Cristo recomenda.

“Meu coração ferve de palavras boas e digo: Meus versos são para o Rei; minha língua é pena de um hábil escritor. Tu és o mais formoso dentre os filhos dos homens; a graça se derramou em teus lábios; por isso, Deus te abençoará para sempre.”

Feliz Natal a todos os homens e mulheres de boa vontade.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Deus tenha misericórdia de nós



“Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e sua face resplandeça sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todos os povos a tua salvação.” (Salmo 67:1-2)

Você já parou para pensar por que os salmistas se preocupavam tanto em pedir a misericórdia de Deus?

O povo de Israel, de onde se originou a fé cristã, de modo geral, era “justo diante de Deus, andando irrepreensível em todos os mandamentos e preceitos do Senhor”. E quando Jesus foi questionado sobre qual o mandamento mais importante, lembra o que Ele respondeu? Aliás, você lembra de quantos mandamentos que Deus repassou a Moisés?
Jesus não estabeleceu que um, entre os dez mandamentos, era mais importante. Ele disse: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” (Mateus 22:37-40)

Nos dias atuais, a situação não é muito diferente dos tempos dos salmistas. Ou talvez seja ainda pior, pois o povo de Israel conhecia e procurava respeitar os dez mandamentos, hoje muitos criaram um mandamento novo que diz mais ou menos assim: Preocupe-se única e exclusivamente com a sua salvação (entenda-se salvação como prosperidade, riqueza, sucesso). Estabeleceu-se uma fé vertical. Ao invés da cruz usa-se uma escada. O que importa é a minha relação com Deus, não a minha responsabilidade como escolhido de Deus, para levar a Boa Nova da Salvação a todos.
Reflitamos, nesta antevéspera de Natal, se realmente temos cumprido a determinação de Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento. Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Se você não conseguimos cumprir essa determinação, oremos como o salmista: “Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e sua face resplandeça sobre nós. Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todos os povos a tua salvação.”

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

A diferença entre o justo e o ímpio

“Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.” (Malaquias 3:18)

Certamente, um dos grandes problemas da atualidade está na falta de justiça. Desde muito, a sociedade perdeu o senso de justiça. Justo é o que me interessa, é o que me beneficia. Infelizmente, este tem sido o sentido da justiça. Temos usado muito o rótulo de cristãos, buscamos uma relação vertical com Deus (isso se vê diariamente no programas religiosos da TV - onde quem crê prospera, enriquece) e deixamos de lado o nosso próximo. Então, agindo assim, somos justos ou ímpios?

As leituras bíblicas recomendadas pelo Lecionário Revisado da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) para esta quarta-feira da semana do 4º Domingo do Advento são as seguintes:

Salmo 125
Malaquias 3:16-4:6
Marcos 9:9-13

Continuemos usando em nossas orações a Coleta indicada para o 4º Domingo do Advento:


“Ó Deus Onipotente, purifica a nossa consciência com tua visitação diária, para que o teu Filho Jesus Cristo, na sua vinda em glória, encontre em nós a morada preparada para Si; o qual vive e reina contigo, na unidade do Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém." (LOC pg 112)

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Você está com tudo pronto para o Natal?

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, de sorte que venham os tempos de refrigério, da presença do Senhor (...)” (Atos 3:19)

Estamos muito próximos do Natal. Você já comprou todos os presentes, não esqueceu de ninguém na sua lista? Já escolheu (comprou) o que vai vestir na noite de 24 de dezembro? Já decidiu onde e com quem vai passar esse momento especial?
Tudo isso pode ser importante, mas vai lhe trazer pouco ou nenhum resultado positivo se no centro da festa não estiver aquele que motivou tal comemoração: Jesus. Oito dias nos separam do Natal, ainda há tempo para nos arrependermos de nossos pecados para estarmos verdadeiramente preparados para um novo tempo, na presença do Senhor.
Dê uma conferida nas leituras bíblicas recomendadas pelo Lecionário Revisado da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) para esta terça-feira da semana do 4º Domingo do Advento:
Salmo 125
II Reis 2:9-22
Atos 3:17 - 4:4

Continuemos usando em nossas orações a Coleta indicada para o 4º Domingo do Advento:


“Ó Deus Onipotente, purifica a nossa consciência com tua visitação diária, para que o teu Filho Jesus Cristo, na sua vinda em glória, encontre em nós a morada preparada para Si; o qual vive e reina contigo, na unidade do Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém." (LOC pg 112)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Contra quem é a nossa luta?

“Derrama, Senhor, as tuas bênçãos sobre os bons e os que são de íntegro coração.” (Sl 125:4)

Entre as leituras bíblicas recomendadas pelo Lecionário Revisado da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) para esta segunda-feira na semana do 4º Domingo do Advento está Efésios 6: 10-17, que diz assim:

“Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo, pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.”

Paremos um instante, nessa correria da vida moderna, e reflitamos sobre este trecho da carta aos Efésios e sobre nosso próprio comportamento. O Natal se aproxima e precisamos estar prontos para que Cristo renasça em nossos corações.

Para orar:

“Ó Deus Onipotente, purifica a nossa consciência com tua visitação diária, para que o teu Filho Jesus Cristo, na sua vinda em glória, encontre em nós a morada preparada para Si; o qual vive e reina contigo, na unidade do Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém (LOC pg 112)

sábado, 13 de dezembro de 2014

Ser ou parecer ser


Os ensinamentos de Jesus estão cheios de advertências sobre os riscos de nos dizermos cristãos, mas não o sermos. “Nem todo aquele que diz: ‘Senhor, Senhor!’ entrará no Reino dos céus, mas somente o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”
Em Mateus 21: 28-32, recomendado pelo Lecionário Revisado da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) para este sábado que antecede o 3º Domingo do Advento, o Mestre faz mais uma advertência bem clara. Leia o texto e faça a sua autocrítica. Você se inclui entre os que se acham os tais ou entre os que realmente buscam fazer a vontade de Deus?

“O que vocês acham disto? Certo homem tinha dois filhos. Ele foi ao mais velho e disse: Filho, vá trabalhar hoje na vinha. O filho respondeu: Não quero, mas depois arrependeu-se e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Esse respondeu: Sim, senhor, eu vou. Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Os chefes dos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: O filho mais velho. Então Jesus lhes disse: Pois eu garanto a vocês: os cobradores de impostos e as prostitutas vão entrar antes de vocês no Reino do Céu. Porque João veio até vocês para mostrar o caminho da justiça, e vocês não acreditaram nele. Os cobradores de impostos e as prostitutas acreditaram nele. Vocês, porém, mesmo vendo isso, não se arrependeram para acreditar nele.”

Para orar:
“Senhor Jesus Cristo que na tua primeira vinda enviaste o precursor para preparar o teu caminho, concede à tua Igreja a graça e o poder para converter muitos ao caminho da justiça, a fim de que, na tua segunda vinda em glória, encontres um povo agradável aos teus olhos, ó Tu, que vives e reinas com o Pai e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.” (LOC pg 112)

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Fé não é algo que se possa guardar num armário

“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui também alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus. Pelo que todos quantos somos perfeitos tenhamos este sentimento; e, se sentis alguma coisa de modo diverso, Deus também vo-lo revelará. Mas, naquela medida de perfeição a que já chegamos, nela prossigamos.” (Filipenses 3:12-16)

Este trecho da carta do apóstolo Paulo aos Filipenses, recomendado pelo Lecionário Revisado da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) para esta sexta-feira que antecede o 3º Domingo do Advento, traz uma recomendação bem clara. Fé não é algo cumulativo, que se possa guardar num armário ou cofre para ser usada em momentos de aperto ou dificuldades. Nossa fé precisa ser alimentada, ser regada, ser lapidada, todos os dias. E como se faz isso? Buscando estar na presença de Deus, parando para ouví-lo e, muito importante, colocando em prática o que Ele quer que façamos.
Se alguém tem dificuldade em entender a vontade de Deus para a sua vida, lembre-se do que Jesus Cristo disse quando lhe perguntaram “qual é o grande mandamento na lei?”: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.” (Mateus 22:36-40)

O profeta Habacuque orava assim:

“Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.” (Habacuque 3:2)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Os valores da sociedade nos dias atuais

“Os que semeiam em lágrimas, ceifarão com alegria. O que leva chorando a preciosa semente para semear, tornará cantando de alegria, sobraçando grandes feixes.” (Sl 126: 6-7)
As leituras bíblicas recomendadas para esta quinta-feira que precede o 3º Domingo do Advento, do Lecionário Revisado da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB), nos chama a uma reflexão profunda sobre o sentido da vida e sobre os valores da sociedade nos dias atuais. Aliás, a Boa Nova nos chama à rejeição desses valores seculares.
Mesmo que não paremos para acompanhar os noticiários diários, não há como ignorar os fatos que nos rodeiam. A violência cresce assustadoramente, crimes banais, comportamentos cada vez mais individualistas. Essa é a nossa triste realidade.
O profeta Habacuque, lá no Antigo Testamento, faz uma séria advertência: “De fato, a riqueza é ilusória, e o ímpio é arrogante e não descansa; ele é voraz como a sepultura e como a morte. Nunca se satisfaz; apanha para si todas as nações e ajunta para si todos os povos.” (Hc 2:5)
Vejamos, ainda, o recado contido na Carta aos Filipenses: “Mas o que para mim era lucro, passei a considerar perda, por causa de Cristo. Mais do que isso, considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como esterco para poder ganhar a Cristo e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé. Quero conhecer a Cristo, ao poder da sua ressurreição e à participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos.” (Fl 3:7-11).
Para orar:

“Senhor Jesus Cristo que na tua primeira vinda enviaste o precursor para preparar o teu caminho, concede à tua Igreja a graça e o poder para converter muitos ao caminho da justiça, a fim de que, na tua segunda vinda em glória, encontres um povo agradável aos teus olhos, ó Tu, que vives e reinas com o Pai e o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.” (LOC pg 112)

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Bênçãos para os que são bons e íntegros de coração

“Derrama, Senhor, as tuas bênçãos sobre os bons e os que são de íntegro coração.” (Sl 125: 4)

O Advento é um tempo de preparação para a chegada de Jesus. Em Atos dos Apóstolos 3: 19-20 lemos: “Arrependam-se, pois, e voltem-se para Deus, para que os seus pecados sejam cancelados, para que venham tempos de descanso da parte do Senhor, e ele mande o Cristo, o qual lhes foi designado, Jesus.”
Esforcemo-nos para não nos envolvermos completamente no Natal do Marketing. Que o Advento nos prepare para o nascimento do Cristo, em nossos corações.

Para orar:

Deus misericordioso, que enviaste teus mensageiros, os profetas, para pregar o arrependimento e preparar o caminho da nossa salvação; concede-nos a graça, para ouvirmos suas advertências e para abandonarmos os nossos pecados, a fim de saudarmos com alegria a vinda de Jesus Cristo, nosso Redentor, o qual vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém. (LOC, pg 111)

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Confiança no Senhor

Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre." Sl 125:1
A ansiedade, o abalar-se, talvez seja um dos piores males da atualidade, até por que ela abre as portas para muitas doenças. Procuremos confiar mais, orar mais, principalmente por aquelas pessoas que amamos.
Para orar:
Deus misericordioso, que enviaste teus mensageiros, os profetas, para pregar o arrependimento e preparar o caminho da nossa salvação; concede-nos a graça, para ouvirmos suas advertências e para abandonarmos os nossos pecados, a fim de saudarmos com alegria a vinda de Jesus Cristo, nosso Redentor, o qual vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém. (LOC, pg 111)

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Dia do Professor

Em outubro de 2007 eu escrevia no Blog do Nando um artigo com o título: “Dia do Professor - ainda há o que comemorar?” . Ali eu tentava chamar o leitor a uma reflexão sobre a falta de valorização e respeito pela categoria que, muitas vezes, faz inclusive o papel de pai e mãe das nossas crianças.
Quando escrevi aquele comentário ainda se usava “trema” (¨) no u... Muita coisa mudou de lá para cá, mas me parece que a situação dos professores continua a mesma, ou talvez esteja pior. Em termos salariais, se houve avanços, foram muito poucos. Em se tratando de respeito e consideração pela categoria a situação piora a olhos vistos. Basta ficarmos atentos aos noticiários, é professor agredido por alunos, é professor ameaçado por pais, etc.

Mesmo diante deste quadro de lamúria e descaso, deixo aqui o meu abraço a todos aqueles que teimosamente insistem em seguir esse sacerdócio. Fica também a minha esperança de que um dia voltemos a ver os educadores como eu e meus pais víamos a d. Maria Asmuz Vallin, minha primeira professora, lá na Escola José de Alencar, da década de 1960, em São Francisco de Paula. Naquele tempo, a professora era vista como uma autoridade. Os pais até poderiam questionar alguma decisão dela, as crianças, jamais. Podia até ocorrer alguns exageros, mas no somatório dos resultados, essa autoridade era sempre positiva.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Nem ao menos um relógio na parede

Compartilho aqui uma reflexão da madrugada, enquanto acompanhava minha sogra Anesia aqui no Hospital Santa Clara.

Tic tac, tic tac. A batida do relógio à  minha frente é constante, regular. Anesia e suas duas colegas de quarto,  parecendo não se incomodarem com suas enfermidades,  dormem o sono dos justos.
Será mesmo que os justos também roncam enquanto dormem?
Certeza tenho de que o silêncio da noite é muito barulhento; e a noite da grande metrópole não tem cães a latir.
Por que os cães das grandes cidades não latem  à noite?
Nem uma revoada de quero-queros se ouve ao longe,  como sempre se ouvia lá nós campos de cima da serra da minha infância.
A madrugada vem, o sono não.
Penso na vida, na minha vida,  na vida dos que eu quero bem.  Penso também em tantos que neste momento não têm sequer uma poltrona,  como está em que eu estou, para descansar seus corpos cansados. E ainda pior que isso,  quando o dia clarear, tantos não terão um sonho qualquer para correr atrás.
Mas o tempo, como o relógio no seu tic tac,  segue seu curso,  independente do conforto ou desconforto que se teve durante a noite,  alheio aos nossos sonhos ou dissabores.
Pena que a humanidade,  dia após dia, segue adormecida e não ouve o tic tac do relógio,  muito menos o clamor daqueles que nem ao menos têm um relógio na parede.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Negando ou seguindo a Cristo?

O Jesus histórico, conforme os relatos bíblicos, afrontava os poderosos, denunciava a corrupção, defendia os órfãos e as viúvas. Retidão e justiça social estavam entre as suas propostas. Ele cobrava de seus seguidores a mesma postura, sem lhes prometer vida fácil, riqueza, poder. Jesus defendia a vida plena, não apenas a seus amigos, mas para toda a humanidade.

Essa postura arrojada, que afrontava os interesses daqueles que se beneficiavam da miséria do povo, levaram Jesus a morte, e morte na cruz. Pedro temia ter a mesma sorte do seu mestre e por isso, embora fosse um homem corajoso, negou que tivesse qualquer envolvimento com Ele.
Certamente o arrependimento de Judas Iscariotes aconteceu por que ele sabia que Jesus era inocente, mas o entregou às autoridades por ganância. Afinal, o Mestre não lhe prometia nenhuma mordomia para segui-Lo.

Leia Mateus 27: 1-10, recomendado para esta sexta-feira, e reflita sobre sua relação Jesus. Será que, de fato, o você segue o Cristo, combatendo a injustiça, a desigualdade, ou está interessado nas moedas que Ele pode lhe render?

As demais leituras bíblicas recomendadas para esta sexta-feira são:
Salmo 40, 54 ou 51
Josué 9: 22-10:15
Romanos 15: 14-24

Para orar, como o próprio Cristo ensinou:
"Pai nosso, que estás nos céus, Santificado seja o teu Nome, venha o teu Reino, seja feita a tua vontade (não a minha), assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação (pela riqueza, pelo poder), mas livra-nos do mal. Pois teu é o Reino, o poder e glória para sempre. Amém."

terça-feira, 8 de julho de 2014

Pagamos o preço por endeusarmos um jogador



Chora Oscar. Foste uma das grandes vítimas desse arremedo de seleção que, com o aval da grande mídia, achou que futebol se ganha com um craque. Venho dizendo, desde antes da Copa, que futebol é coletivo. Se tivéssemos levado isso em conta, hoje nosso querido Oscar choraria de alegria, pois teria sido um dos melhores da competição.
Pagamos o preço por endeusarmos um jogador. Oscar e outros bons atletas foram sacrificados e passaram por um vexame histórico provocado por “entendidos” do futebol que não sabemos que interesses defendem. Não somos os melhores do futebol, faz muito tempo. Sabem por que? Porque precisamos colocar cada coisa no seu devido lugar.
Chega de iludirmos o povo, precisamos orientar as pessoas e ajudá-las a pensar por suas próprias cabeças. Chega de criarmos os reizinhos e salvadores da pátria. Teve sorte o Neymar por ter saído de campo lesionado e ficado fora da semifinal. Ou você acha que ele teria mudado o resultado do jogo? Que o vexame desta terça-feira sirva para tirarmos lições e aprendermos a valorizar aquilo que realmente deve ser valorizado.  

domingo, 6 de julho de 2014

Agora tudo depende do coletivo

Eu queria ver a Seleção Brasileira jogando sem o Neymar, de forma coletiva. Escrevi isso na véspera do jogo de estreia da Copa do Mundo. Obviamente, eu não queria que o garoto deixasse o time da forma como deixou. Aliás, eu queria, apenas, que ele fosse tratado e escalado como qualquer um dos outros 22 jogadores convocados, sem privilégios, sem concessões, cumprindo função tática e jogando primeiro para o time, depois para a torcida e, muito depois, para um poderoso setor da Imprensa que parece cego.
Tomara que não seja tarde e que todo o estardalhaço feito pela grande mídia não tenha afetado o grupo de jogadores da seleção. Acredito no potencial de atletas como Davi Luis, Oscar, Marcelo e Willian. E tenho a convicção de que, se não foi afetado por todo esse barulho feito com a lesão do Neymar, Oscar deverá render muito mais e calar a boca de muitos "entendidos" que só conseguiam ver os dribles, muitas vezes desnecessários, do camisa 10 brasileiro.

Depois do que aconteceu contra a Colômbia, fico na torcida para que o Neymar se recupere logo e não fique com nenhuma sequela pela lesão. Torço também que o fanatismo cego fique apenas com uma minoria de torcedores e que, principalmente, aqueles que são formadores de opinião assistam os jogos com olhos mais profissionais e não cometam tantos desatinos, pois eles afetam quase toda a população brasileiro.

Dizer que Fernandinho, ou qualquer outro brasileiro, tem raça, quando atropela um adversário de forma desproporcional e dizer que um colombino é assassino por atingir o Neymar, não me parece uma coisa sadia, que deva ser repassada para 200 milhões de brasileiros que torcem, como eu, pelo Hexa.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Eu na Copa do Mundo 2014

Com minha amada, mãe dos meus filhos, Selma Strello
Estou acompanhando a Copa do Mundo não como jornalista, nem como fanático pelo Brasil, mas sim com a visão crítica que o Jornalismo me ajudou a desenvolver e com visão humanitária que a Teologia e a formação cristã me moldaram. Não fui ao Estádio Beira Rio, mas estive em Porto Alegre em dois dias de jogos: no domingo, dia 22 de junho, quando a Argélia fez 4 a 2 na Coreia do Sul; e na quarta-feira, dia 25, quando a Argentina venceu a Nigéria por 3 a 2. Nas duas ocasiões, a movimentação foi muito intensa no Centro de Porto Alegre. No domingo à tarde, pouco antes do horário do jogo, havia uma multidão de pessoas no Caminho do Gol, formando um visual muito lindo com as cores das seleções que se enfrentariam e também com muita gente vestindo as cores da dupla Gre-Nal, mostrando todo o orgulho dos gaúchos pelos nossos maiores clubes. Esse clima de Copa do Mundo pode ter servido para fomentar ainda mais a nossa paixão clubística, mas também para melhorar o relacionamento entre as torcidas rivais. Aliás, abro aqui um parêntese para dizer que a morte trágica do Fernandão, grande ídolo dos colorados, trouxe seu primeiro legado, que foi aquela bela aproximação de gremistas e colorados pouco antes do início da Copa.

Qualquer evento saudável, que proporcione lazer e entretenimento ao povo, é sempre bem vindo. Se ele trouxer ainda a oportunidade de crescimento cultural, melhor ainda. Creio que a realização de uma Copa do Mundo propicia tudo isso, ou seja, mexe com a emoção das pessoas, congrega, diverte e, mesmo que muitos possam apenas acompanhar pelos meios de comunicação, mostra as diferentes culturas e costumes dos povos. Em que pese os efeitos da globalização, ainda temos particularidades muito interessantes, preservadas nos mais variados recantos do planeta.

Com certeza algumas obras ficarão como legado da Copa do Mundo, embora me pareça que faltou um acompanhamento mais crítico da grande mídia (pois ela tem a força para mexer com a opinião pública) lá no começo das tratativas do Governo com a Fifa para a realização do evento em solo brasileiro. Da mesma forma, compreensível, que a entidade máxima do futebol e promotora do evento fez suas exigências, muita coisa poderia ter acontecido diferente (com relação a obras), se a nossa imprensa tivesse pressionado para que não houvesse superfaturamentos e atrasos e até mesmo que muitas obras não saíssem do papel.

Acompanho futebol desde a Copa do Mundo de 1966, quando ouvíamos as transmissões em rádios valvulados que faziam a voz dos locutores oscilarem e, às vezes, se ausentarem por instantes importantes. Acho que o Brasil pode ser campeão este ano, como a Inglaterra foi em 66, influenciado pelo fator local, mas entendo que não merecemos vencer. Tem seleções bem melhor organizadas que a nossa, embora tenhamos jogadores com grandes qualidades individuais. E eu insisto, como postei aqui no Blog do Nando, futebol é esporte coletivo onde o entrosamento e a participação de todos é fundamental. Não se faz futebol com um “Neymar” e mais dez. Os mais antigos lembram da nossa seleção de 1982 que tinha meia dúzia de “Neymares” como Falcão, Júnior, Toninho Cerezo, Paulo Isidoro, Sócrates e Zico. Depois de uma arrancada arrasadora, um pequeno descuido no meio campo e uma pitada de autoconfiança nos tiraram da competição nas quartas de final.

Meu coração quer que o Brasil conquiste o Hexa, mas a razão me diz que melhor seria a vitória da Holanda, que desde 1974 vem mostrando um futebol muito bonito, competitivo, que já merecia ter levantado um caneco. Repito, o Brasil pode vencer a Copa 2014, mas, como em tantas outras áreas, precisamos avançar e melhorar muito.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Futebol é esporte coletivo


Eu alertava na quinta-feira, antes de começar aquele sofrido jogo contra a Croácia, que futebol é esporte coletivo e que precisamos praticá-lo assim para chegarmos ao tão sonhado Hexa. E como todo brasileiro que gosta de bom futebol, fui pra frente da TV nesta tarde chuvosa de sexta-feira (13), para conferir a estréia de Espanha e Holanda. Um dos dois, muito provavelmente, será o adversário do Brasil na próxima fase.
E o que vi me faz acreditar cada vez mais que futebol é esporte coletivo. A Espanha, não se enganem, mesmo levando uma goleada, tem qualidade. E a Holanda, então, deu aula de coletividade, disciplina tática, de parceria dentro de campo. Aí Eu fiquei imaginando: como seria bom se nossa seleção tivesse humildade para compreender, de vez por todas, que podemos ter o jogador mais genial entre todos que participam da Copa, mas ele tem que jogar para a equipe.
É muito cedo para apontar a Holanda como favorita. Aliás, os holandeses já foram sensação de outras copas, mas é certo que, não só pelo placar elástico, aparecem como fortíssimo candidato.