“Deus tenha misericórdia de nós e
nos abençoe; e sua face resplandeça sobre nós. Para que se conheça na terra o
teu caminho, e entre todos os povos a tua salvação.” (Salmo 67:1-2)
Você já parou para pensar por que os
salmistas se preocupavam tanto em pedir a misericórdia de Deus?
O povo de Israel, de onde se
originou a fé cristã, de modo geral, era “justo diante de Deus, andando
irrepreensível em todos os mandamentos e preceitos do Senhor”. E quando Jesus
foi questionado sobre qual o mandamento mais importante, lembra o que Ele
respondeu? Aliás, você lembra de quantos mandamentos que Deus repassou a
Moisés?
Jesus não estabeleceu que um, entre
os dez mandamentos, era mais importante. Ele disse: “Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento. Este é o
primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os
profetas.” (Mateus 22:37-40)
Nos dias atuais, a situação não é
muito diferente dos tempos dos salmistas. Ou talvez seja ainda pior, pois o
povo de Israel conhecia e procurava respeitar os dez mandamentos, hoje muitos
criaram um mandamento novo que diz mais ou menos assim: Preocupe-se única e
exclusivamente com a sua salvação (entenda-se salvação como prosperidade,
riqueza, sucesso). Estabeleceu-se uma fé vertical. Ao invés da cruz usa-se uma
escada. O que importa é a minha relação com Deus, não a minha responsabilidade
como escolhido de Deus, para levar a Boa Nova da Salvação a todos.
Reflitamos, nesta antevéspera de
Natal, se realmente temos cumprido a determinação de Jesus: Amarás o Senhor teu
Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento. Amarás
o teu próximo como a ti mesmo.
Se você não conseguimos cumprir essa
determinação, oremos como o salmista: “Deus tenha misericórdia de nós e nos
abençoe; e sua face resplandeça sobre nós. Para que se conheça na terra o teu
caminho, e entre todos os povos a tua salvação.”
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