domingo, 6 de julho de 2014

Agora tudo depende do coletivo

Eu queria ver a Seleção Brasileira jogando sem o Neymar, de forma coletiva. Escrevi isso na véspera do jogo de estreia da Copa do Mundo. Obviamente, eu não queria que o garoto deixasse o time da forma como deixou. Aliás, eu queria, apenas, que ele fosse tratado e escalado como qualquer um dos outros 22 jogadores convocados, sem privilégios, sem concessões, cumprindo função tática e jogando primeiro para o time, depois para a torcida e, muito depois, para um poderoso setor da Imprensa que parece cego.
Tomara que não seja tarde e que todo o estardalhaço feito pela grande mídia não tenha afetado o grupo de jogadores da seleção. Acredito no potencial de atletas como Davi Luis, Oscar, Marcelo e Willian. E tenho a convicção de que, se não foi afetado por todo esse barulho feito com a lesão do Neymar, Oscar deverá render muito mais e calar a boca de muitos "entendidos" que só conseguiam ver os dribles, muitas vezes desnecessários, do camisa 10 brasileiro.

Depois do que aconteceu contra a Colômbia, fico na torcida para que o Neymar se recupere logo e não fique com nenhuma sequela pela lesão. Torço também que o fanatismo cego fique apenas com uma minoria de torcedores e que, principalmente, aqueles que são formadores de opinião assistam os jogos com olhos mais profissionais e não cometam tantos desatinos, pois eles afetam quase toda a população brasileiro.

Dizer que Fernandinho, ou qualquer outro brasileiro, tem raça, quando atropela um adversário de forma desproporcional e dizer que um colombino é assassino por atingir o Neymar, não me parece uma coisa sadia, que deva ser repassada para 200 milhões de brasileiros que torcem, como eu, pelo Hexa.

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