O Arroio Schmidt, que corta
a região central da cidade de Campo Bom, com trecho ao longo do Parque
Municipal Arno Kunz, o Parcão, receberá melhorias ao longo de seu percurso. A
partir da próxima segunda-feira, 19 de abril, serão feitas intervenções
biotécnicas como desassoreamento (remoção de areia e resíduos), limpeza,
desobstrução de galerias, manejo de árvores comprometidas, recuperação de
margens erodidas (corroídas) e o plantio de novas mudas. “Esse é um projeto no
qual identificamos os problemas existentes na extensão do arroio e estabelecemos
intervenções responsáveis e efetivas prevendo evitar o transbordo dos arroios
em períodos de chuva intensa. Isso tudo pensando no aumento da qualidade de
vida e segurança da comunidade, uma vez que se tornará uma área mais apropriada
e livre do risco de tombamento de árvores ou partes delas, que estejam
comprometidas”, diz o prefeito Luciano Orsi. Ele também aponta que a
intervenção faz parte das ações do Programa de Monitoramento da Qualidade da
Água e visa a revitalização dos recursos hídricos da cidade.
Conforme o biólogo da
Secretaria de Meio Ambiente, Jeferson Timm, toda extensão do arroio será
percorrida com a equipe de podas para remoção das árvores mortas ou doentes,
isso porque muitas delas caem no arroio causando obstrução do curso hídrico e
das galerias. “O interior do arroio será limpo com a retirada dos bancos de
areia e limpeza das galerias/pontes, evitando que o arroio transborde em
períodos de cheia. Os processos erosivos também são causados por quedas de
árvores, obstrução do leito e turbulência da água, agravando possíveis
inundações e degradação ambiental”, explica Timm, e enfatiza que somente serão
retiradas árvores comprometidas.
Segundo o secretário da
pasta, João Flávio da Rosa, serão corrigidas erosões com técnicas de bioengenharia
em três pontos principais do plano de recuperação: junto a sede do Projeto
Floração Hortas Urbanas, próximo ao Centro Municipal de Educação Ambiental
Nestor Weiler (Cemea) e no encontro do Arroio Schmidt com Arroio Wedler. Na
bioengenharia são utilizadas plantas, madeira e pedras para estabilizar as
margens de arroios, conter as erosões e recuperar o meio ambiente.
Foto: Jordana
Fioravanti/PMCB
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