Tempos atrás, um compositor, desses que hoje seria sertanejo universitário (Na época era brega, mesmo.), cantava: “felicidade não existe; o que existe na vida são momentos felizes.”
Pois a vida é, realmente, um somatório de momentos ou ciclos. Finda-se um e já começa outro. E mesmo quando acaba por que, naturalmente, tem que acabar, como no caso do término de um curso, sempre fica aquele resquício de saudade. O que dizer, então, quando um de nossos ciclos é interrompido abruptamente? Forma-se um vazio enorme, ainda que saibamos que a ruptura seria inevitável.
Assim me sinto, profissionalmente, neste momento. Está se acabando mais um ciclo da minha trajetória no jornalismo. Como diria o Paulo de Tarso, “combati o bom combate” e parto para outro desafio de cabeça erguida, convicto de que dei o melhor de mim.
Enquanto o tempo não apaga o sentimento de perda, vou, mentalmente, enumerando tudo que me trouxe momentos felizes nessa jornada. E o resultado não poderia ser outro. Valeu a pena, pois adquiri e reparti conhecimentos, fui e conquistei amigos.
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