5 de Abril de 2017 – Quarta-feira
Pandita Mary Ramabai, Missionária, 1922
Salmo 143; Jeremias 32.1-9, 36-41; Mateus
22.23-33
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Ensina-me a fazer a tua vontade
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Vivemos dias conturbados. A sociedade
carece de valores éticos, morais, cívicos e religiosos. Cresce a violência,
vidas são ceifadas por motivos banais e os noticiários nos mostram uma
realidade assustadora, cheia corrupção, atentados, tragédias. Cresce um
individualismo assustador. Até mesmo dentro das igrejas, se vê um fariseismo
tremendo, onde o eu está a frente de tudo. A cruz, que deveria ser carregada
por nós, ainda mais neste período da Quaresma, é transformada numa escada
estreita que leva o indivíduo a uma relação com um deus lá do alto, meio
mágico, sempre pronto a atender seus desejos.
Talvez, pelas adversidades e pelo
modelo da vida moderna, tenhamos perdido o sentimento de partilha, de amor ao
próximo, de caridade. Não profetizamos como Jeremias. Pensamos: melhor manter
uma relação vertical com Deus, eliminando a haste horizontal da cruz; o que
acontece ao meu redor não me diz respeito.
Não é assim que muitos têm agido, ou
até nós mesmos? Acredito que é justamente por isso que, muitas vezes, a humanidade
parece não ter mais jeito.
Mas nem tudo está perdido. Ainda há
tempo para fazermos nossas as palavras do salmista e pedirmos: “Ensina-me a
fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por
terra plana.”
Fernando da Silva
Santos
Campo Bom – RS
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“Vivifica-me, ó Senhor, por amor do teu
nome; por amor da tua justiça, tira a minha alma da angústia.” Salmo 143.11
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Que Deus
nos inspire a fazer como a missionária Pandita Mary Ramabai, que não abdicou
de sua cruz e foi uma árdua defensora dos direitos humanos, lutando pela
causa das viúvas e dos órfãos da Índia.
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terça-feira, 4 de abril de 2017
Ensina-me a fazer a tua vontade
Amor ao próximo
Minha colaboração ao Devocionário Sementes, do dia 4 de abril de 2017,publicação da Diocese Meridional da Igreja Episcopal do Brasil.
4 deAbril 2017 – Terça-feira
Martin Luther King, Líder
Comunitário e Mártir da Fé, 1968
Salmo 143; II Reis 4.18-37; Efésios
2.1-10
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Amor ao próximo
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Nosso Calendário Eclesiástico lembra
hoje o pastor Martin Luther King, líder comunitário e mártir da fé,
assassinado em 4 de abril de 1968. Ele foi um dos mais importantes líderes do
movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com
uma campanha de não violência e de amor ao próximo.
King é um bom exemplo de que devemos
nos colocar a serviço da Missão, que é de Deus, e não colocar Deus a nosso
serviço. Inteligente que era, King poderia ter buscado a prosperidade, a boa
vida, mas ele não se conformou com a exploração e a discriminação sofrida pelo
povo negro. Certamente, ele tinha a convicção de que “somos feitura sua (de
Deus), criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou
para que andássemos nelas”.
Ainda hoje, a luta
em defesas dos direitos dos negros, das mulheres, dos LGBTs e de todas as
minorias carece de novos Kings, que não temam as ameaças daqueles que dominam
o mundo. E, mais uma vez, vale salientar que precisamos estar atentos ao
chamado do Senhor nessa constante busca por justiça e paz para todos.
Ainda que nossa
contribuição pareça ser infinitamente menor que a de Martin Luther King, ela
sempre será importante. Roguemos a Deus que nos faça atentos e prontos a nos
rebelarmos contra qualquer tipo de injustiça.
Fernando da Silva
Santos
Campo Bom – RS
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“Faze-me ouvir a tua benignidade pela
manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a
ti levanto a minha alma.” Salmo 143.8
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Oremos por todos
aqueles que, como Martin Luther King, dedicaram ou dedicam suas vidas na defesa
das minorias perseguidas, exploradas e marginalizadas.
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domingo, 2 de abril de 2017
Confiança em Deus
Minha colaboração ao Devocionário Sementes, do dia 3 de
abril de 2017,publicação da Diocese Meridional da Igreja Episcopal do Brasil.
3 deAbrilde 2017 –Segunda-feira
Salmo 143; IReis 17.17-24; Atos
20.7-12
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Confiança em Deus
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A Quaresma é o tempo mais oportuno
para buscarmos o arrependimento. Precisamos ouvir e entender o que Deus quer
de cada um de nós. Igualmente importante é confiarmos no Senhor, assim como o
profeta Elias, que teve a coragem de apontar os erros cometidos por Israel no
tempo do rei Acabe.
No trecho de I Reis, recomendado para
esta segunda-feira, constatamos que, confiar em Deus não representou, para o
profeta, conforto e prestigio. Pelo contrário, ele enfrentou o ódio dos
governantes e, por dizer a verdade ao rei, precisou fugir. Nessa fuga, Elias
passou por dificuldades, mas foi conduzido por Deus até a casa de uma viúva
pobre que tinha pouquíssimos recursos para seu sustento e sustento de seu
filho. Ela confiou na palavra do profeta, o abrigou em sua casa e repartiu
com ele o pouco alimento que tinha, pois Elias lhe disse que Deus não lhes
deixaria desamparados.
Confiança. Talvez resida aí a maior
dificuldade que enfrentamos como cristãos. Além de não ouvirmos o que Deus
quer de nós, não confiamos plenamente e tentamos resolver as coisas a nossa
maneira. Primeiro queremos as bênçãos, depois, quando não esquecemos, timidamente,
nos colocamos ao seu dispor para a ação.
Não esqueçamos o exemplo de Elias, que
sem titubear, seguiu as recomendações de Deus e apontou os erros e injustiças
cometidos pelos governantes.
Fernando da Silva
Santos
Campo Bom - RS
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“Nisto conheço agora que tu és homem de Deus, e que a palavra do
Senhor na tua boca é verdade.”I Reis 17.24
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Em nossas orações, peçamos a Deus que nos ensine
a confiar mais para que estejamos sempre prontos a atender o seu chamado.
Assim, poderemos semear a justiça e trabalhar pela paz.
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sábado, 1 de abril de 2017
Inclinação para a vida e paz
Minha singela colaboração ao Devocionário Sementes, publicação da Diocese Meridional da Igreja Episcopal do Brasil.
2 de Abril de 2017 – 5º Domingo da
Quaresma
Richard
de Chichester, Bispo
Ezequiel 37.1-14; Salmo 130; Romanos
8.6-11; João 11.1-45
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Inclinação para a vida e paz
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A Quadra da Quaresma nos chama para o arrependimento.Este é um tempo de reflexão, um tempo de mudanças de atitudes.
Muitos cristãos, nos dias de hoje, talvez sem se darem conta, têm se preocupado bem mais com a carne (com o corpo, com o material) do que com o espírito. E mesmo tão biblicistas e “versiculistas” ignoram passagens como a de Romanos recomendada para este 5º Domingo da Quaresma.
Temos visto tantas igrejas lotadas de fieis buscando a prosperidade e agindo como se Jesus fosse seu empregado, “trabalhando” incansavelmente para que esse objetivo (a prosperidade) seja alcançado. Não é errado pensar em prosperar. Todos devemos fazer planos, traçar metas, buscar objetivos. Mas a nossa vida, quando cremos que fomos chamados por Jesus para a sua Missão, deve ser posta nas mãos de Deus. Ele deve estar no comando e devemos saber que Ele nos chama não para as benesses desta vida, mas para o serviço em prol daqueles menos afortunados.
Quantas vezes ignoramos a dor e sofrimento alheio e até temos o atrevimento de dizer que aqueles que não têm uma vida digna estão nessa situação porque “não aceitaram Jesus”.
Precisamos nos preparar para que os Espirito Santo de Deus habite em nós e que o Cristo, na Páscoa que se aproxima, verdadeiramente ressuscite dento de nós e sigamos buscando a paz e a justiça.
Fernando da Silva
Santos
Campo Bom - RS
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“Porque
a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.”
Romanos 8.6
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Oremos por todos que se dizem cristãos e,
seguindo o exemplo de humildade e piedade do bispo Richard de Chichester,
busquemos estar prontos a atender o chamado de Cristo.
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