Dias atrás, sem futebol nem para secar e já enfarado de ver a embromação da novela das nove, resolvi achar algo novo (velho) para ler. Na minha desorganizada biblioteca (Todo conjunto de livros pode ser chamado de biblioteca.), deparei-me com “Utopia e Paixão”, livro de Roberto Freire e Fausto Brito. Separei-o com mais alguns e quase consegui relê-lo, mas o ótimo desempenho do Mateus Solano nos primeiros capítulos da nova trama da Globo me tiraram o foco.
Manusear um livro sempre é salutar, mesmo que você leia
apenas as abas (aquelas duas beirolas da capa e contracapa). Assim, dando uma
relida naquela obra de Freire e Brito, reforcei minhas convicções de que utopia
é não sonhar; e que os sonhos são para hoje, não adianta lamentar os sonhos de
ontem nem fixar o pensamento nos sonhos para o futuro. O sonho tem que ser
vivido hoje.
Seguindo esse raciocínio, concluo que mais vale um Gauchão na
mão do que a esperança (essa sim, utópica) de ver o time disputando o Mundial
de Clubes no final do ano. Vale mais focar no jogo de sábado, na Bahia, contra
o Vitória. Não tem Damião, vamos de Rafael Moura com o Gilberto no banco de
reservas. O time tá motivado, teve tempo para treinar, pois abreviamos o
“ruralito” e quem sabe não chegou a hora do Gilberto? Olha o que aconteceu com
o Jô, desprezado no Beira-Rio, agora fazendo sucesso no Atlético-MG. Gilberto e
Jô fizeram até festa juntos em Porto Alegre, só não jogaram, e muitos queriam
vê-los longe daqui. Quis o destino que Gilberto ficasse. É utópico, claro que
sim, mas é preciso sonhar. Esta pode ser a hora do Gilberto.
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