A juventude é uma fase linda da vida, de sonhos, aventuras, em que não se medem os riscos. É um período da vida em que a gente, muitas vezes, não pensa e pensa que pensa. A juventude não deve ser reprimida, deve ser incentivada e orientada.
Talvez seja por pensar assim que o Felipão optou por levar o
Bernard para a Copa das Confederações, deixando “velhos” e experientes como
Kaká, Ronaldinho e Zé Roberto de fora. Bernard, Oscar, Fernando e outros
garotos, certamente, poderão render muito e aprender muito, embora possam cometer
alguns erros ou exageros, típicos de quem ainda não conhece a vida. Até com
quem escreve acontece isso. Alguém que não viu seu time ganhar nada além do
“ruralito” pode achar que “eles” são grandes por terem voltado à Libertadores.
Aliás, não sei se ainda estão na competição, pois escrevi este comentário antes
do jogo na altitude da Colômbia.
Aproveito este espaço, para informar que “A Grande Família”
mudou de dia. Agora é às quartas-feiras, com o D’Ale substituindo o também
talentoso Marco Nanini (o Lineu, que sempre quer fazer tudo certinho). E a
direção é do Dunga, que mostrou, na prática, e abaixo de mau tempo, que tem o
grupo do Inter na mão e sabe lidar com situações adversas.
Para encerrar, meu respeito e admiração pelo Luiz Felipe
Scolari. Lá na sua longínqua juventude (eu lembro dele jogando), foi um
zagueiro que teve sorte, caso contrário não teria ido além da várzea. E se não
fosse ele prestar atenção nos mais experiente e ter vontade de aprender, não
teria chegado onde chegou. Talvez, pelo seu histórico, ele tenha optado,
também, pelo sempre varzeano, e sempre decisivo, Damião.
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