Como não temos adversário no “Ruralito”, melhor não começar
este espaço gritando: “É tricampeão”. Vamos tratar de coisas importantes.
Voltei ao cardiologista nesta segunda-feira. Médico
conceituado em Campo Bom e na região, quinzista e colorado até debaixo d’água,
o Dr. Emílio Germann esteve em Abu Dhabi naquele acidente de percurso que
sofremos em 2010. Ele me tranquilizou, não tenho nenhuma patologia e, com um
pouco de cuidado com a alimentação e praticando exercícios, ainda poderei
comemorar muitos títulos estaduais e, quem sabe, logo ali adiante, algo maior.
Meu problema é a gula, os outros sintomas são naturais de quem já viveu tantas
glórias. Foram 27 títulos no Regional em 52 anos que acompanho futebol. Aí,
somando mais um título do Caxias e outro do Juventude, sobram apenas 23 para
eles. É natural que não gostem do Gauchão.
Enquanto isso, mesmo sem ter campo
para jogar, o Dunga está mostrando que sabe o que faz e conhece as limitações do
seu grupo de jogadores. Com uns dois ou três reforços, haveremos de fazer uma
bela campanha no Brasileirão. E, se passarmos pelo Santa Cruz, depois daquele
vacilo lá no Nordeste, quem sabe não brigamos também pelo título da Copa do
Brasil. Sonhar é preciso e quem já tem um título na temporada pode ter a
esperança de buscar mais dois.
Encerro este comentário prestando minha homenagem ao Muriel,
garoto que deve ter corrido e enchido os pés de roseta nos mesmos campinhos que
eu, lá em Canudos. Tivesse ele nascido uns 20 anos antes, quem sabe não
teríamos corrido juntos atrás de uma bola naquelas agradáveis e saudosas tardes
de sábado.
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