quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Paixão Colorada: O sonho não acabou


Minha paciência com a direção e a comissão técnica do Inter já se esgotou, faz muito tempo. É inadmissível que um clube da grandeza do nosso, faltando apenas dois meses para encerrar as atividades do ano, ainda não tenha um modelo de time e que a escalação da equipe não siga critério algum. Com o grupo de jogadores (e a folha de pagamento) que temos, era de se esperar um time mais ousado, que não recorresse ao esquema acanhado (para não usar um termo mais forte) com três volantes em jogos dentro de casa. Jogando no Beira-Rio, independente de quem seja o adversário, o Inter tem que ser agressivo, ofensivo e criativo. Mas não dá para esperar criatividade de uma equipe com três volantes de contenção, como vimos no último jogo, quando o D’Alessandro teve mais um “desconforto muscular”. Se o D’Ale não pode jogar, não tem que retrancar, tem é que escalar o Dátolo. Aliás, o não aproveitamento do Dátolo e essa onda de desconfortos musculares no plantel são dois assuntos que a direção e a comissão técnica deveriam explicar melhor.
Espero que o Fernandão não invente neste sábado, contra o Santos e mande a campo um time com dois meias de armação. Quem sabe assim quebramos o tabu de nunca termos vencido na Vila Belmiro e arrancamos definitivamente para a reação. Afinal, ainda que pesem os tropeços da temporada, o sonho não acabou. Temos dois jogos bons para adquirir confiança (Santos fora e Atlético-MG em casa), depois pegamos dois que agonizam (Atlético-GO fora e Figueirense em casa) com esses 12 pontos entramos no G4.

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