Na terça-feira (23), a Confederação Nacional de Municípios (CNM) publicou uma "Carta aberta ao presidente da República" pedindo que ele assumisse de uma vez por todas o papel constitucional de coordenação nacional no enfrentamento da covid-19 no país. A carta recomenda, ainda, o alinhamento entre as esferas de governo e de poder. Diante da pressão dessa e de outras instituições, ainda na terça-feira, em pronunciamento em cadeia de rádio e TV, pela primeira vez, Jair Bolsonaro mudou o tom e falou na necessidade de enfrentamento à pandemia, afirmando que o país, em poucos meses, será autossuficiente na produção de vacinas contra a esse vírus terrível. E na manhã de quarta-feira, o presidente, com seu novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniu com governadores e presidentes dos outros Poderes da República para “fortalecer o ambiente de união nacional para prevenção e combate ao vírus da covid-19”. No encontro ficou acertada a criação de um comitê de coordenação nacional para o combate à pandemia, grupo que terá reuniões semanais e será formado pelo chefe do Executivo e os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, e outros membros.
Espero, do fundo do meu coração, que essa vontade do presidente não seja apenas mais um discurso para a torcida. Que realmente ele tenha entendido a necessidade que temos de ampliar a capacidade de produção e aquisição de vacinas para imunizar da forma mais rápida possível toda nossa população. Que, daqui para a frente, o presidente esteja, realmente, empenhado na luta contra a covid-19, para que possamos sair dessa situação de angústia e aflição que tem trazido perda de renda, perda de empregos, mas principalmente, perda de vidas.
Um comentário:
Tu também acredita em papai Noel? Este cara só muda pra pior. Perdi a esperança.
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