Pequena reflexão que elaborei para esta quinta-feira, 22 de
dezembro de 2016, dia em que a Igreja lembra Chico Mendes, testemunha profética
(1988), publicada no Devocional Sementes, da Diocese Meridional da Igreja
Episcopal do Brasil.
Isaías 29.13-24; Apocalipse 21.22-22.5 ; Lucas
1.39-48a(48b-56)
Entre as leituras recomendadas para hoje está a passagem de
Isaías que fala do descontentamento de Deus com o culto vazio, com a
glorificação apenas com os lábios, sem envolver o coração. E neste dia em que
somos chamados a uma vida mais autêntica de submissão à vontade de Deus,
lembramos o testemunho profético de Chico Mendes, seringueiro assassinado na
Amazônia no dia 22 de dezembro de 1988. Era um homem comum, trabalhador, chefe
de família, tinha filhos para criar. Mas a sua luta diária ia além da simples e
digna busca pelo sustento do seu humilde lar. Ele levantava sua voz,
destemidamente, em defesa do meio ambiente, pois sabia que aquela imensa
floresta não estava ali apenas para garantir a sobrevivência de uns poucos
seringueiros e suas famílias. E hoje, quando grande parte do País enfrenta
sérios problemas com a falta de chuvas, começamos a nos dar conta do quanto
estava certo Chico Mendes.
Reflitamos sobre nosso comprometimento com o chamado de
Deus. Talvez Ele não deseje que sejamos mártires do ambientalismo, como Chico
Mendes, mas Deus pode desejar que busquemos ir além da rotina das quatro
paredes do templo.
“Os pobres voltarão a se alegrar com Javé, e os indigentes
da terra ficarão felizes com o Santo de Israel.” (Isaías 29:19)
Oração: Em sua infinita misericórdia, ó Senhor, perdoa a
nossa superficialidade e encoraja-nos a seguir os bons exemplos de dedicação
perene em favor do Reino de teu Filho, nosso Senhor, Jesus Cristo. Amém!
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