quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Rebaixamento, nem pensar


Sempre que posso, tento orientar os amigos e procuro me informar sobre os questionamentos que me fazem. Como até esta quarta-feira tínhamos dois clubes da Grande Porto Alegre “patinando” na tabela de classificação do Gauchão, resolvi conferir o regulamento da competição. Acho que ainda é cedo para falar em fantasma do rebaixamento, mas que ele existe, existe. E para quem começa a se preocupar com isso, veja o que diz o regulamento: “Ao contrário de 2012, quando apenas duas equipes caíram, os três piores times na classificação geral serão rebaixados.”

Caso o comentário acima não fosse meu, certamente eu diria: “Que bobagem falar de rebaixamento, se até agora cada equipe jogou apenas quatro jogos.” Mas... tem clube da Grande Porto Alegre (gostei desta expressão) que entende de rebaixamento, até DVD já fizeram da Segundona. Vai que eles se dão bem no torneio continental e esquecem desse detalhe!? Sempre é bom estar atento ao que está acontecendo.

Falar ou não falar do Gre-Nal, eis a questão.  Pensando na discrepância do clássico do último domingo, quando o Inter jogou com o que tinha de melhor e o Grêmio com a baba, lembrei-me do saudoso reverendo Onofre, meu pároco em Canudos na década de 1990. Uma pessoa de um coração enorme, que tinha respeito por todas as criaturas e era amado por todos que o conheciam. Ele tinha mais uma virtude: era colorado da gema. E sem nunca magoar ninguém, sempre dizia que se o Grêmio jogasse contra um time de cachorros, ele estaria lá na arquibancada latindo. Assim, eu que aprendi muitas coisas boas com o Onofre, me sinto no direito de estar alegre pelo “passeio” que fizemos em Erechim. Foi um bom teste para o time do Dunga.

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