O Gladiador
As pessoas
que me conhecem sabem que sou terminantemente contra todo e qualquer tipo de
violência, seja no futebol, dentro de casa, na rua, onde quer que seja. Mas,
não sejamos ingênuos, o futebol é um esporte de contato físico e de uma
virilidade que às vezes transcende as raias do bom senso. Joguei futebol (no
tempo em que a bola era vermelha) e sei muito bem que tem jogador que, ou você
entra firme nele, ou ele te atropela e até te machuca. O que dizer de um cara
que leva o nome de “Gladiador”? Até acho que o lance que afastou o Kléber do
time do Grêmio não foi violento, mas sabe-se que a marcação sobre ele sempre
será aguerrida.
Alívio
colorado
Assim como
sei que tem gremistas lamentando que um jogador da qualidade do Oscar não possa
jogar, por questões legais, tem colorados de bom senso (e me incluo entre eles)
que lamentam que um craque como o Kleber pare num momento desses. Porém, não há
como negar que estamos todos aliviados pela ausência do Gladiador, principalmente,
nas próximas fases da Taça Farroupilha.
Direito ao
trabalho
Nenhum
cidadão deve ter cerceado o seu direito de trabalhar. E isso se aplica também
aos jogadores de futebol. Não entro no mérito da briga entre Inter e São Paulo,
mas entendo ser um equívoco impedir o Oscar de jogar futebol. Se o Inter errou
na transação que trouxe o garoto para o Beira-Rio, que pague o preço justo pelo
erro. Sou da opinião de que a Justiça deveria estabelecer, a partir de cálculos
justos, o que o Inter deve ao São Paulo, se é que deve, mas o Oscar tinha de
estar trabalhando.
Jogar
sempre
Sempre
critiquei duramente a direção do Inter quando abriam mão de outras competições,
jogando com time reserva ou sub sei lá o que, pensando só na Libertadores ou no
Mundial. Prova de que eu, e tantos outros, estava certo é o rendimento do time
de Dorival Júnior nos últimos jogos. Ninguém me convence de que haja melhor
maneira de preparar um time para uma competição do que deixá-lo jogar. Poupe-se
apenas quem estiver com muito desgaste, os demais devem atuar tanto nos jogos
do Gauchão quanto na Libertadores.
Com sobra
Jogando com
a maioria dos titulares possível, acontece como temos visto: pouco se fala da
ausência de D’Alessandro, pois seus substitutos imediatos têm dado conta do
recado. Aí perdemos o Oscar, igualmente quase não se fala nisso depois dos
jogos, pois o grupo está entrosado e jogando sempre com o que há de melhor no
momento.
Próximos
compromissos
Enquanto
eles se preparam para enfrentar o Ipatinga, depois de passarem apertados pelo
River Plate (do Sergipe, é claro), na próxima quarta, no aniversário do clube,
estaremos recebendo o Santos. Vejo esse compromisso como chave para as
pretensões do Inter na temporada. Vencer o Santos, jogando bem, será
fundamental para que se apague aquela má impressão deixada na Vila Belmiro e passemos
a brigar, de fato, pelo tri da Libertadores.
No aguardo
Ainda não
estou convencido de que o Beira-Rio ficará pronto para a Copa do Mundo, mas
fico aliviado por ver que a novela com a construtora avançou mais um capítulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário