quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Pra tudo, tudo, se acabar na quarta-feira...

Desde minha tenra idade, sempre gostei de Carnaval e até, por um curto período, integrei um bloco que participava dos festejos de momo em Santo Antônio da Patrulha e Região. Sei que o momento não é para pregar moral, mas me preocupa a grande inversão de valores que temos vivido atualmente. Aliás, faltam-nos valores.

Quarenta anos atrás, quando comecei a participar de festas, entre elas o Carnaval, cometia-se exageros, obviamente. Mas os excessos não eram exaltados. As pessoas extravasavam nessas ocasiões, porém alguns princípios que nos regiam evitavam que agredíssemos (até a morte, como temos visto nos noticiários) alguém que olhava para a garota que estávamos interessados, ou alguém com comportamento “diferente” no nosso.

Sem medo (ou com medo, não sei?) de parecer careta ou antiquado, asseguro que o desprezo pela religiosidade tem contribuído para esse pandemônio que vivemos. Hoje, cometemos exageros e depois não refletimos sobre eles e a consequência é passarmos a achar que tais coisas são normais.

Bons tempos aqueles em que, mesmo a contragosto (por obediência a nossos pais) íamos à Igreja na Quarta-feira de Cinzas e, ainda que timidamente, pedíamos que Deus nos perdoasse e orientasse.

Um comentário:

angel disse...

penso e o que mais me assusta além dos valores perdidos como mencionaste é a base do 8 ou 80,há um desequilibrio nas atitudes,uma falta de amor gritante,pq vai alem de nao se respeitar o proximo, ao invés de separar os gritos são de bata...
e tirar uma vida se tornou banal ,mesmo por um motivo tao futil que seje pq alguem olhou pra namorada de outro alguem.