Talvez seja pelo fato de termos apenas dois grandes clubes
no Estado, mas a verdade é que estamos sempre vendo um repetir o outro, ora os
erros, ora os acertos. Com o “melhor” plantel do Brasil, em 2012, o Inter
conseguiu apenas o título do Gauchão; já o Grêmio, com aquela “baba”, só não
levou o Brasileirão por detalhes. Pois veio a temporada 2013 e o Grêmio começou
a anunciar reforços e mais reforços. Tinha até colega aqui do trabalho querendo
vender seu Palio Weekend para antecipar a compra da passagem para Tóquio. Sorte
dele que não precisaria financiar pela CVC. Agora, faltando duas rodadas para o
término da primeira fase da Libertadores, estão comprando calculadoras e
pedindo que o Barcos e o Bertoglio façam contato com o Papa Francisco, que
também é argentino, para interceder pelo clube, afinal, eles têm alma
castelhana. Aliás, diz que o atacante Bertoglio é sobrinho do novo pontífice, Jorge
Mario Bergoglio (apenas trocaram o “g” pelo “t” na hora de registrar o
jogador).
Enquanto isso, o Inter, de sangue doce, já garantido na
final do Gauchão, tem tempo para entrosar a equipe e, quem sabe, com humildade,
tentar voltar a Libertadores em 2014. A goleada elástica sobre o São Luiz, em
pleno Estádio 19 de Outubro, não foi suficiente para dizermos que o Inter está
pronto, mas deixa o torcedor entusiasmado. O espírito aguerrido do Dunga já foi
assimilado. O condicionamento físico sob o comando do Paulo Paixão também
começa a aparecer (E o teste foi ótimo no embarrado gramado de Ijuí, domingo.)
Se o Dunga não voltar a ter piripaques contra as arbitragens, acho que dá para
ir longe. E se eles forem despachados da competição continental no início de abril,
o “Ruralito” terá um gostinho ainda melhor.
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