terça-feira, 13 de abril de 2010

Agradecimento

Agradeço pelas manifestações que recebi nesta segunda-feira, pelo artigo sobre o acidente que tirou a vida do colega de trabalho Lucas Tomm. Sinceramente, me sentiria melhor escrevendo sobre amenidades, mas a realidade nos coloca, muitas vezes, em situações delicadas das quais não há como fugir.

A BR-116

Prometi ao amigo Lucas que me empenharia em buscar a conscientização de nossas autoridades e lideranças sobre as necessidades de melhorias na BR-116, principalmente no trecho entre o viaduto da entrada de Estância Velha e o trevo de acesso a Ivoti. Peço aos leitores que apontem, também, os problemas verificados, pois na maioria das vezes, quem é responsável pelo nosso sistema viário não o conhece.

Políticos

Já encaminhei correspondência ao deputado federal Renato Molling, sempre presente em todos os eventos da região, pedindo que estude a situação e apresente alguma proposta plausível. Espero contar com o empenho de todos que possam abrir portas para que se tenha uma redução significativa no número de acidentes neste trecho da estrada.

Roleta russa

De segunda a sexta-feira, centenas de jovens dos municípios da Encosta da Serra descem até Novo Hamburgo ou São Leopoldo para estudar. E nos finais de semana, muitos também vão a estes centros em busca de lazer e diversão. Todos, no trajeto, submetem-se a “roleta russa” que é a nossa BR-116, uma estrada construída há mais de 50 anos quando nossos veículos atingiam, no máximo, uma velocidade de 80 km/hora e não existiam bairros populosos em suas margens, como a Roselândia e o Rincão Gaúcho.

Estudantes

Sabemos que em vários municípios da região os estudantes têm associações organizadas para tratar, entre outras coisas, do transporte escolar. Abro este espaço para que tais entidades se manifestem. Assim como o Lucas temia por sua segurança, quantos outros jovens não sentem o mesmo medo.

Soluções

Não sou engenheiro de trânsito, mas faço esse percurso da BR-116 diariamente para trabalhar. Ocupada por moradias, comércio e empresas em suas laterais, a estrada não poderia ser aberta como é, possibilitando conversões à esquerda. Repito o que escrevi na segunda-feira: se houvesse um divisor de pista (do tipo blocos de concreto) muitos acidentes seriam evitados. Construir um viaduto na entrada de cada bairro seria o ideal, mas estaria longe da nossa realidade. Só agora o bairro Rincão, em Novo Hamburgo, está ganhando o seu. No acesso à Unisinos, em São Leopoldo, ainda não temos um viaduto.

Duplicação

Pelo fluxo de veículos, a duplicação da estrada, no mínimo até Ivoti, deveria estar feita há anos. Não sabemos quanto tempo ainda teremos que esperar. Logo, soluções paliativas precisam ser encontradas, sob pena de continuarmos chorando a morte daqueles que nos são caros. Apenas condenar os imprudentes e irresponsáveis não vai resolver o problema.

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