“Este tema tem uma relevância fundamental e o engajamento de
todos vai ajudar a contribuir para reduzir as taxas de prematuridade”, enfatiza
o presidente da Câmara, João Paulo Berkembrock.
Além de campanhas em todo o mundo no mês de novembro, o dia
17 foi escolhido como o Dia Mundial de Sensibilização para a Prematuridade. O
problema atinge 15 milhões de crianças todos os anos ao redor do mundo. No
Brasil, mais de 12% dos nascimentos acontecem antes da gestação completar 37
semanas. Isso significa que 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, o
equivalente a 931 por dia. “Precisamos reduzir esses números e garantir uma
vida plena para os bebês”, finaliza Berkembrock.
Problemas
Os problemas da prematuridade vão além do baixo peso. O
prematuro precisa de cuidados especiais na UTIN, o que aumenta em três vezes o
risco de morte e sequelas futuras para sua vida adulta. Observa-se que com os
avanços tecnológicos dos últimos anos está aumentando a sobrevida de
recém-nascidos cada vez mais prematuros, com possibilidade de sobrevida de
bebês que nascem a partir de 25 semanas.
Prevenção
O parto prematuro pode, em grande parte, ser prevenido com
um pré-natal adequado e iniciado precocemente. A detecção de problemas
maternos, que podem desencadear o parto prematuro, deve ser feita durante as
consultas de pré-natal, incluindo avaliação de exames clínico-laboratoriais
disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Em alguns casos, mesmo
realizando um pré-natal adequado, o bebê pode nascer prematuro, seja por
doenças maternas graves ou por problemas do próprio bebê. Nesses casos eles
deverão nascer em hospitais que tenham Unidade de Terapia Intensiva Neonatal
(UTIN), possibilitando o cuidado adequado para esses pequenos pacientes.
Foto: Cássios Schaab/Assessoria de Câmara
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