Na minha infância, como a esmagadora maioria da gurizada, eu sonhava ser jogador de futebol, mas na adolescência logo percebi que não tinha algumas habilidades indispensáveis para o sucesso nessa profissão. Busquei outros caminhos, até enveredar para o jornalismo onde estou há exatos 45 anos.
Entre as poucas qualidades que eu esbanjava para o futebol, já no início da minha idade adulta, estavam a garra, a entrega, a vontade. E foram justamente a garra, a entrega e a vontade, aliadas à falta de cuidados com o condicionamento físico, que me tiraram do futebol, mesmo aquele que praticava pelo prazer de correr atrás da bola e depois curtir com os amigos os bons e os não tão bons momentos de uma boa pelada.
Uma lesão no joelho direito, no final da década de 1970, me afastaram não somente do futebol, mas de praticamente de todos os esportes. Nem mesmo correr, algo que eu gostava, me animava fazer. Dor, seguida de inchaço, era o resultado de cada tentativa. Anos se passaram e, até pela necessidade de praticar alguma atividade física, comecei a encarar a ciclovia de Campo Bom.
E no início deste ano de 2024, tomei uma decisão importante: decidi desafiar meus limites fazendo pequenas corridas, até que alcancei o mesmo tempo dos últimos colocados das rústicas realizadas no município. Assim, com o desafio de superar minha própria marca, estou inscrito na Rústica do Trabalhador, que acontece no dia 1º de maio. Falaremos mais sobre isso nos próximos dias.
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