Se o Senhor não edificar a casa...

“E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.” (Eclesiastes 2.11)
São poucas as pessoas que não recorrem a Deus quando se deparam com alguma dificuldade, seja ela de saúde, financeira, familiar, emocional. Algumas até barganham com Deus dizendo: livra-me dessa situação que eu farei isso ou aquilo. Pior de tudo isso é que muitos que clamam por ajuda esquecem de dar graças e reconhecer a ação de Deus em suas vidas. Quando tudo vai bem, passam a acreditar que deram a volta por cima por seus próprios méritos. Até que um dia percebam que todas as suas obras eram vaidade e aflição de espírito. Por isso, vale sempre lembrar as palavras do salmista: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127.1)
As leituras bíblicas recomendadas para esta segunda-feira, 1º de agosto, são: Salmo 127, Eclesiastes 2.1-17 e Colossenses 3.18-4.1.

Para orar:
“Permite, ó Senhor, que a tua contínua misericórdia purifique e defenda as nossas vidas para que todas as pessoas que te seguem, vivam amorosamente o teu Evangelho diariamente, contribuindo na construção do Reino; por Jesus Cristo, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém.” (Próprio 13 – LOC, pg 453)

Será que realmente tenho sido grato a Deus?

“Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas para com os filhos dos homens. Pois fartou a alma sedenta, e encheu de bens a alma faminta.” (Salmo 107.8-9)
“Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles. Porque o seu coração medita a rapina, e os seus lábios falam a malícia.” (Provérbios 24.1-2)
“Vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano;
“E vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.” (Efésios 4.22-24)

As leituras bíblicas recomendadas para esta sexta-feira, 29 de julho, nos chamam para uma reflexão sobre o nosso comportamento. Será que realmente tenho sido grato a Deus pelo que Ele faz por mim? Será que meus objetivos de vida e minhas buscas não têm sido construídos tomando por modelo pessoas que se deram bem na vida graças a exploração, corrupção e outras falcatruas? Será que tenho buscado a renovação do meu espírito e tenho me preocupado em melhorar conforme a vontade de Deus?
Leia o Salmo 107.1-9,43, Provérbios 24.1-12 e Efésios 4.17-24 e depois responda para você mesmo as indagações acima. “E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.” (Efésios 4.17)

Parabéns, AGE Movement

Foto: Anderson Portella

Eu era sabedor de que o Teatro Positivo, palco do 15º FIH2 - Festival Internacional de Hip Hop, em Curitiba, era muito grande. Eu sabia que, por tratar-se de um grande evento internacional, por lá passaria o que há de melhor do gênero, na América Latina. O que eu não imaginava era que aquela gurizada, que tantas vezes eu vi ensaiando no acanhado espaço da garagem lá de casa, pudesse enfrentar as feras do hip hop com tanta firmeza, determinação e qualidade.

Vivi emoções fortes nos últimos anos. Ver um filho ser atacado num tatame, com um ginásio inteiro torcendo contra, é muito sufoco para um pai. Lembro-me da primeira luta do Samuel no Muay Thai, foi difícil segurar a câmera para registrar as imagens. Eu imaginava que não enfrentaria aflição maior, tão cedo, mas quando se acenderam as luzes do palco do FIH2 e começaram a “desfilar” aqueles grupos enormes e muito bons, não tive como evitar algumas lágrimas. Eu pensei: pobre do Cairo, pobre do Samu... pobre dessa garotada toda, que tenho como filhos, tamanha a proximidade e carinho de todos com os meus meninos. Logo, porém, me veio a agradável sensação de orgulho pelo trabalho sério e determinado que eles desenvolvem. Trabalho que vai muito além dos limites de um palco. Uma atividade que prepara não apenas para cinco ou seis minutos de apresentação diante do público, mas prepara para a vida.

Estão de parabéns todos os integrantes do AGE Movement pelo que mostraram em Curitiba e, muito mais, pelo alcance social dessa atividade. Estão de parabéns todos os pais e familiares dessa garotada pelo incentivo e compreensão com a correria dos ensaios, a ausência em alguns momentos importantes. Não vou citar nomes aqui, para não correr o risco de esquecer algum, mas tenham certeza, todos do AGE (e aqui sei que posso dizer também em nome da Selma), nossa casa estará sempre aberta para seus encontros, ainda que a pia amanheça cheia de louça suja no dia seguinte.

Encerro este comentário, dando graças a Deus por tudo que vivenciamos no fim de semana, com uma frase de Albert Einstein: "Algo só é impossível até que alguém duvide e resolva provar ao contrário."

Quem é o pré-candidato do prefeito Faisal?

Reconhecidamente, a obra da UTI e de 32 leitos de internação no Hospital Lauro Reus, entregues à comunidade no domingo (6), foi um grande feito da Administração Municipal. Uma decisão corajosa do prefeito Faisal Karam, pois o investimento, com recursos próprios do município, foi de cerca de R$ 7 milhões.

Um pronunciamento recente do prefeito levou para a solenidade de inauguração a curiosidade de muitos. Questionado sobre quem ele apoiaria para concorrer à Prefeitura de Campo Bom em 2016, pois está no segundo mandato, Faisal disse que esse estaria ao seu lado direito na inauguração.

E no domingo, lá estavam muitos prefeituráveis, mas durante a solenidade, com seus demorados discursos, nenhum foi visto ao lado do prefeito. Muitos talvez não tenham visto, pelo adiantado da hora e porque muitos, igualmente, não visitaram o interior do novo prédio, quem acompanhou Faisal pelos corredores do hospital logo após o descerramento de placas e corte da fita inaugural.

Um vídeo no Faceboock da Prefeitura mostra o desfile solene do prefeito tendo sua esposa à esquerda e o secretário da Assistência Social, Francisco dos Santos Silva, a sua direita. Seria coincidência Chiquinho aparecer ali? O leitor tire as suas conclusões.

Outra constatação: Enquanto Chiquinho aguardava o momento de aparecer ao lado de Faisal, outros prefeituráveis estavam no meio do povo, entre eles Vicente Selistre e Paulinho Gomes, que tem a preferência de Giovani Feltes e dos opositores de Faisal dentro do próprio PMDB.

Os piedosos desapareceram

“Os piedosos desapareceram do país; não há um justo sequer. Todos estão à espreita para derramar sangue; cada um caça seu irmão com um laço. Com as mãos prontas para fazer o mal, o governante exige presentes, o juiz aceita suborno, os poderosos impõem o que querem; todos tramam em conjunto. O melhor deles é como espinheiro, e o mais correto é pior que uma cerca de espinhos.” (Miquéias 7:2-4)

Vale a pena tirar um tempinho para ler não apenas esses versículos aqui selecionados, mas todo o livro de Miquéias. São apenas meia dúzia de páginas, mas mostram uma realidade dura e desumana, vivida pelo povo de Judá, lá no século VIII a.C.. Miquéias levantou sua voz contra os que exerciam poder sobre o povo (os políticos e os líderes religiosos).

Invoquemos a inspiração do Espírito Santo, leiamos todos os sete capítulos de Miquéias (são curtinhos, como disse), depois façamos uma autocrítica, sincera, na presença de Deus, e vejamos de que lado estamos: dos que são explorados ou dos que exploram o povo.

Que a misericórdia de Deus se esparrame sobre todos nós para que, como Miquéias, não nos conformemos com a crueldade do homem contra o próprio homem.

Que o amor de Deus transborde em nossos corações

“Que o amor de Deus transborde em nossos corações, para que possamos amar o mundo como ele o ama; para que o amemos com todo o nosso coração, mente, alma e entendimento; e para que amemo-nos mutuamente.” (LOC pág 162)

“Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; na tua presença, ó Deus, cantarei louvores.” (Salmo 138:1)

Graças te damos ó Senhor por mais esta semana. Protege-nos dos perigos das estradas neste feriadão que se inicia, que os motoristas tenham cuidados redobrados, e aos que ficarão em suas casa, dá-lhes descanso em plena paz. Por amor de Jesus Cristo. Amém!

Para não ir tudo por água abaixo

Nossa região vem enfrentando, há duas semanas, muitas dificuldades pelas chuvas acima da média que trouxeram com elas uma das maiores enchentes da nossa história. Muita gente perdeu tudo que tinha em casa, alimentos, roupas, móveis. Muitos ainda nem conseguiram voltar para as suas residências. São prejuízos incalculáveis, que, necessariamente, resultarão em grandes gastos aos cofres públicos.

Situações como esta que estamos vivenciando agora, infelizmente, têm se repetido com muita frequência. Em 2013 passamos por uma enchente ainda maior que a de agora e se ouvia, por todos os lados, comentários do tipo “alguém tem de fazer alguma coisa para que tais desastres não se repitam”. Passado algum tempo (nem tanto tempo assim) o problema caiu no esquecimento das autoridades. E quem teve seus bens, literalmente, levados pela água foi remando contra a maré, tentando se recuperar como dá.

Intempéries, como a enchente que ainda estamos enfrentando, precisam ser discutidas com mais seriedade. Não basta apresentarmos soluções paliativas como doar colchões, cobertores, calçados. A solidariedade é importante, mas é preciso um estudo mais profundo sobre as cheias. É preciso investir pesado na conscientização das pessoas de que não podemos continuar jogando pela janela o lixo que produzimos, mesmo que ele esteja bem acondicionado nas tão apreciadas sacolinhas de supermercado. Lixo é coisa séria e precisa ter destino adequado, para que ele não fique espalhado pelas ruas, não apenas pelo aspecto de sujeira, mas pelos riscos que ele pode trazer quando acontecem as chuvaradas. Impressiona a quantidade de sacos plásticos, garrafas pet e tantas outras porcarias que apareceram nas águas.

Outro problema muito sério, que há décadas temos criado é a “invasão” dos banhados. Todo e qualquer terreno mais baixo, que junte água, é visto como inadequado, que traz prejuízo a seu proprietário. A solução “inteligente”, aceita por todos, é aterrar para aproveitar para a especulação imobiliária. Assim, grandes áreas que 20 ou 30 anos atrás armazenavam água depois das chuvas e mantinham a umidade da terra foram sumindo. Obviamente, que diante desse quadro, as águas das chuvas não têm outra opção senão invadir as residências em áreas mais baixas, na grande maioria, moradia de pessoas com renda mais baixa.

O problema das cheias dos rios precisa ser encarado de frente. Ainda temos áreas onde podem ser construídos os chamados bolsões de contenção, que nada mais é do que recriarmos os banhados. Assim, quando chover acima da média não precisaremos jogar a culpa em São Pedro ou em algum fenômeno que fuja do nosso controle.